segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Educação inclusiva desafios





Há muito tem se falado em inclusão dos diferentes no contexto escolar regular, uma grande mudança que vem ocorrendo ao longo dos anos de forma gradativa, pois se tratam de uma mudança de paradigmas, posturas, idéias e metodologias por parte da classe dos especialistas e profissionais da educação.
E com essa mudança pode se dizer revolução de valores e idéias urge a necessidade de todos os profissionais que estão envolvidos neste processo se envolvam e busquem uma nova visão do que é ser diferente e como estes são inseridos no espaço da sala de aula e também em outros espaços. Alunos que o sistema regular tinha se desobrigado de atender e que hoje fazem parte novamente deste espaço.
Percebe se que há uma movimentação não somente da classe dos educadores, mas também da sociedade em geral em se preparar para poder acolher os diferentes em seus espaços. Desde o espaço da cidade ruas, calçadas com sinalização, o acesso ao estudo através das mais diversas ferramentas que se dispõem atualmente e nos diferentes espaços.
Mas que antes ainda da movimentação pela classe dos profissionais da educação, há as propostas que regem estas, as políticas públicas para a educação inclusiva.
A Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva 01/2008 propõe a mudança de valores, praticas e atitudes educacionais para que atenda a todos os estudantes, sem nenhuma forma de discriminação e preconceito. Porém isto poderá acontecer quando os sistemas de ensino promovam uma educação de qualidade. Buscando rever suas propostas pedagógicas e adequando as de acordo com as necessidades de cada realidade. Ao se propor a construir uma educação inclusiva que se preocupe com todos os alunos, precisam ser realizadas mudanças no processo de organização do sistema de ensino.
A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 representa uma marco na história da educação brasileira, seus avanços na educação especial  invadem todos os campos na escola comum, revendo praticas e conceitos já interiorizados antes disto.
A proposta da instituição para a educação inclusiva conforme o PPP 2010 é que...
                                   A inclusão é favorecedora para o desenvolvimento e aprendizagem de todos os alunos, sejam deficientes ou não, a perspectiva Vygotskyana sinaliza que os alunos com necessidades educacionais especiais não são menos desenvolvidos que os alunos não deficientes da mesma faixa etária, porém desenvolvem-se de outra maneira.
                                      Sabemos que o desenvolvimento acontece na socialização e interação com o outro. Portanto, a convivência que a escola regular oferece a estes alunos é importante para seu relacionamento com o outro e com o mundo.
                                      Neste contexto a inclusão está garantida na constituição, leis e decretos nacionais e estaduais. Diante disto, certifica-se que o aluno com deficiência acima de tudo é um ser humano com identidade própria que traz consigo sua história de vida cultural e social que tem por direito uma escola que respeite a diversidade existente.
                                      Incluir é respeitar e aceitar as pessoas em suas diferenças culturais, religiosas, sociais, políticas e econômicas, como sujeitos de direitos e deveres inseridos na sociedade.
        
Por sua vez, Sassaki (1997, p. 167) afirma que “a inclusão social é o processo pelo qual a sociedade e o portador de deficiência procuram adaptar-se mutuamente tendo em vista a equiparação de oportunidades e conseqüentemente, uma sociedade para todos”. Partindo das relações dos alunos com deficiências junto com os demais alunos e a mediação e a organização dos professores constituiremos o processo de aprendizagem de todos.


REFERENCIAS
PPP 2010. EEB Cel. Ernesto Bertaso. Chapecó. SC
SASSAKI, Romeu. Inclusão escolar e a educação especial, Petrópolis, vozes, 1997.

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